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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Heroínas da Fé - Vera

Minha mãe Vera é nossa mãe na fé, minha e de minha família. Meu Deus, que presente! Carioca, ela acompanhou seu esposo que veio pastorear na Bahia. Passaram tantas privações e afrontas que precisariam muitos posts para contar. Sua filha e eu fomos amigas à primeira vista quando eu era bem menor que hoje (imagine!), o que me permitiu conviver e aprender muito com Verinha. Mais ou menos nesta época, minha família passou muita necessidade, fomos à casa deles para uma visita e eles dividiram um único quilo de carne que tinham e toda a feira meio a meio para as duas famílias. Nunca esqueceremos isso, dentre tantas outras coisas.

Irmã Vera e seu esposo nos ensinaram demais sobre Cristo com seu exemplo. Vera sempre viveu em profundidade com Deus. Ainda guardo em minhas lembranças momentos em que Deus a tomava, mistérios do Senhor, coisas que nunca vi com tanta intensidade em mais ninguém. O Senhor deu a ela muitos corinhos inspirados na Palavra e nas suas experiências com o Pai que até hoje cantarolo e edificam minha fé.

Eles tiveram que mudar de cidade, mas os laços permanecem. No dia mais difícil da minha vida, eles largaram tudo lá e me consolaram com seus abraços e orações. Sempre que estou na casa de Vera, é um tempo de renovo e fortalecimento da parte de Deus, um momento em que Ele fala comigo de tantas maneiras e que nós compartilhamos tantas coisas. Recebo conselhos, repreensão, instrução, mas algumas vezes ela também precisa de abraço e que honra quando eu posso dar!

O discernimento e sensibilidade espiritual da minha mãe Vera sempre me impactam, seu testemunho faz dela uma referência de fé. Uma esposa apaixonada e dedicada, uma mãe de mão cheia, uma super vó - Verinha é uma heroína da fé, e ela não é muito diferente do que eu e você podemos ser.

Ósculos inspiradores,
Iky Fonseca
quarta-feira, 18 de março de 2020

Heroínas da Fé - Janete

Tia Janete chegou em minha vida quando eu ainda era criança. Na época, ela estava afastada dos caminhos do Senhor, mas já era uma guerreira, mãe solteira, batalhando para cuidar da minha amiga e dar a ela o melhor possível. Eu já estava "crescida" quando Tia Jan voltou para o Pai. Ela foi desenvolvendo na fé. Professora aposentada (embora jovem, né, tia?), ela fez da Psicologia sua nova carreira e missão. 

Janete tem feito de sua vida um serviço, doado seu conhecimento e tempo para cura de muitas pessoas, muitas vezes sem cobrar nada por isso. Ela poderia ter aproveitado sua aposentadoria para curtir seus netos fofos de olhos claros apenas, mas ela faz isso e muito mais. Atravessa a cidade e passa horas a escutar outros e lhes ajudar a encontrar novos caminhos dentro de si. Ela também é uma intercessora atenta e sensível espiritualmente. Serve em sua comunidade de fé de diferentes jeitos e está sempre aprendendo por meio de leituras edificantes. 

Num dos momentos muito turbulentos de minha vida, lembro de tia sempre por perto de algum jeito, mandando mensagens sempre, orando por mim e por minha família. Como eu sou grata! Tenho testemunhado de perto o impacto que a vida e o serviço de Tia Jan têm tido sobre outras pessoas. Como mulher adulta e solteira, certamente ela enfrenta as batalhas próprias desta condição, mas tem buscado viver em santificação ao Senhor. Janete é uma heroína da fé, e ela não é muito diferente do que eu e você podemos ser.

Ósculos inspiradores,
Iky Fonseca

P.S.: Ser casada tem suas batalhas também, são guerras diferentes.
quarta-feira, 11 de março de 2020

Heroínas da Fé - Ruama

Eu e Ru nos conhecemos há um tempo, mas fomos conectadas de maneira bem desprogramada. Naquela noite em que ela dormiu na minha casa sem agenda prévia, sua vida me impactou de cara. Eu estava bastante triste e tive que consolar outra pessoa mais cedo, então ela me ensinou esta Palavra: 

Como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo. 2 Coríntios 6:10

Aprendi naquela noite que muitas vezes, estando pobres em alguma área de nossa vida, o Senhor nos usaria para ministrar sobre alguém justamente aquilo que mais estávamos necessitando. Desde então, pude ver esta pregação no viver de Ruama muitas e muitas vezes. Quantas vezes no meio de muita dor ela foi um amparo para mim e tantos outros? Eu vi esta menina mulher ter tantos momentos de fraqueza, de dúvida, de fragilidade, de doença, de temor, mas ainda assim, na força do Senhor vencer gigantes terríveis, desafiar afrontas malignas, adorar mesmo que com lágrimas, insistir quando tudo dizia que era melhor desistir, crer contra a esperança e conquistar grandes vitórias, viver sonhos lindos do Pai (e viverá muitos mais), tudo isso sempre com amor para dar a outros, palavras de consolo e encorajamento, cuidado mesmo para com quem não tinha nada a lhe oferecer e simplicidade, sem querer vender-se como alguém perfeito. 

Pude testemunhar sua família, outros amigos e líderes (ou seja as pessoas que convivem com ela mais de perto) darem sobre ela o mesmo testemunho que estou dando. Eu posso ver Cristo nela. Ela é um milagre desde o ventre. Ruama, amada como o próprio nome diz, é uma heroína da fé, e ela não é muito diferente do que eu e você podemos ser.

Ósculos inspiradores,
Iky Fonseca

P.S.: Não é a primeira vez que Ruama passa por este blog. Se você quiser saber sobre a história de amor dela e de seu amado Kaik, clique aqui.

quarta-feira, 4 de março de 2020

Heroínas da Fé

Já faz um tempo que quero começar esta série. Tenho pensado muito em pessoas que me inspiram em minha caminhada da fé, pessoas que são exemplo para mim. Muitas vezes quando as pessoas pensam em referências, elas pensam em pessoas distantes, famosas e reconhecidas. Eu nem tanto. Há pessoas com quem convivo que me ensinam muito. Posso ver suas fraquezas muitas vezes, mas o que há de Cristo nelas sobrepuja, e vê-las assim tão de perto torna ainda mais real esta inspiração.

O tempo foi passando e delimitei esta reflexão para mulheres (não que não haja homens, há sim!), mas por eu ser mulher, pensar nelas foi ainda mais marcante. Pensei: vou deixar pro mês da mulher, então me dei conta que março estava aqui kkkkkkkkkkkkkkkkk.

Que a vida destas mulheres reais inspire a sua como tem feito com a minha, e desculpa repetir tantas vezes a palavra inspirar, mesmo consultando ajuda do dicionário, nenhuma outra conseguiu expressar tão bem o que eu queria. A série começa nesta quarta, até lá! 

Ósculos inspiradores,
Iky Fonseca


segunda-feira, 2 de março de 2020

Desânimo

Este é um texto para mim. A vida nos surpreende com desânimos diversos. Ele pode vir como alimento para a procrastinação, como fruto de um depressão profunda, como instrumento de comodismo, como companheiro da desesperança ou como reflexo da frustração. Seja de que tipo for, o desânimo é como um peso, um grande peso que torna difícil demais realizar qualquer tarefa, mesmo aquelas completamente simples. A gente simplesmente não tem vontade de fazer qualquer coisa. Não acreditamos que podemos encarar os desafios da vida ou apenas não queremos. 

Seja sua dor ou sua preguiça que esteja te paralisando, tenho meditado que só há um jeito de vencer o desânimo. Não é fácil e pode ser muito doloroso no começo, mas precisamos ir lá e fazer. Sem vontade, sem forças, sem disposição. Apenas fazer. Nenhuma fórmula secreta, nenhuma dica motivacional. Seja um artigo científico ou uma saída com os amigos, se é algo que pode de algum modo te fazer bem, junte tudo que resta de você, segura na mão de Deus e vai! 

Estou certa que Deus recompensa este esforço. Eu mesma já precisei fazê-lo e posso lhe assegurar que não o fiz na minha própria força.

O opositor do desânimo não é o ânimo, mas a atitude.


Ósculos de pequenas atitudes,
Iky Fonseca
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Rancor

O rancor é um sentimento pesado, casado com a escuridão. O rancor é uma semente de erva daninha, brota rápido em pouco terreno, filham as raízes de amargura. Logo cresce e seus galhinhos entrelaçam-se na mente com a pergunta: "Como ele(a) pode ter feito isso comigo?" Sim, porque o rancor é sempre pessoal, ainda que a possível ofensa não tenha sido. Não demora muita para suas folhas fecharem nossos olhos: não enxergamos as reais motivações e dores dos outros, não compreendemos nada com a devida clareza. Na verdade, não há qualquer clareza ou claridade na mágoa, ela é por essência trevas. E quanto mais toma nosso coração, mais densa e robusta se torna, cobrindo nosso ser com pesada sombra: sombras assustadoras de tristeza, angústia, sentimentos de injustiça e dor profunda, seus espinhos laceram a alma. Já não há como enxegarmos nada: como um muro intransponível, suas horrendas e fortes folhas de falsas verdades criadas no interior de nossa própria razão cobrem todo o cenário. As raízes se aprofundam até enredar nossas pernas, ficamos imobilizados, tudo gira em torno daquilo e nós em torno de nós mesmos, mas precisamente de nossa dor. Nossos pés se posicionam no lugar de vítima e como vítimas, somos os agentes passivos da ação, e na passividade, não há nada - pensamos - que possamos fazer por nós mesmos, apenas sofrermos e (res)sentirmos aquela injúria. Ressentir, como dizia padre Léo, sentir várias vezes a mesma coisa: em nossa memória revivemos a ofensa como um filme em gravação do qual somos os diretores, mudamos os ângulos, as sequências, os detalhes, e seguimos repetindo as cenas, só não temos mais condições de distinguir o que é real do que é imaginário. Por fim, todo este cerco interior nos sufoca e pouco a pouco vamos perdendo o ar, o sentido, o brilho, a razão de ser. Definha-se em vida, alma em decomposição. E para derrubar este resistente parasita, um só machado eficaz: o perdão, outro não há. Seu cortar muitas vezes é barulhento, seus golpes afiados, exige força tamanha, mas põe abaixo a maldição. Mas não caiamos na tolice de cortá-la pelo tronco, ou poderá a árvore ressurgir. Cortemos o mal pela raiz, não nos apeguemos a qualquer justificativa, para que possamos, enfim, reviver.

Ósculos de libertação,
Iky Fonseca
terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Quem somos?

Jovens que escolheram a santidade para todas as áreas de suas vidas, inclusive para os relacionamentos. Acreditamos que a família é um projeto tão importante que devemos investir nele antes mesmo do namoro e do casamento.

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