segunda-feira, 29 de abril de 2013



Jovem do Senhor, que busca viver os sonhos de Deus e fazer a Sua vontade, que adora a Ele e espera n’Ele, nos momentos mais duros de nossa vida, o melhor lugar para se estar é aos pés de Jesus. Ele entende tudo sobre alma, sobre emoções, e sobre o que necessitamos. Pergunte à mulher da casa de Simão... 

Com apenas uma pequena parábola Jesus a defendeu e mudou para sempre a sua história. Em dois pequenos versículos é narrada a parábola Os dois devedores, com a qual temos uma das impactantes lições do Mestre da Galiléia. Como podemos tirar tanto sentido de uma narrativa tão pequena? Os ouvintes presentes no momento da narração puderam compreender a dimensão da história. No entanto, através da análise do contexto em que a parábola foi contada entendemos a profundidade do que Jesus ensinou por meio dela, e o que ele pensava a respeito daquela que era uma pecadora e aos olhos da sociedade era “ninguém depois do nada”.

O cenário era dos mais desafiadores para se contar uma boa história. Após chegar à casa do fariseu Simão, que convidou o rabino nazareno para um banquete, Jesus passa por uma situação, no mínimo, constrangedora. Esse tipo de refeição, segundo historiadores, se dava no pátio da casa, um lugar mais aberto, de certa forma, público, onde as pessoas que passavam em frente da habitação poderiam “assistir” ao jantar festivo. Mas aqueles “olheiros” iriam presenciar muito mais que um encontro de sábios a comer. Jesus estava ali, algo estava para acontecer...

Para entendermos as cenas seguintes, devemos considerar alguns costumes daquela região na época. Os meios de transporte eram rudimentares, grande parte da população se locomovia a pé. Assim, era comum que ao chegar numa casa o anfitrião oferecesse água para lavar os pés ou um criado se encarregasse de tal tarefa para com o visitante, pois os pés dos caminhantes, com certeza, não ficavam muito “gatinhos”. Além disso, o hóspede também era saudado com um beijo, o ósculo de recepção e boas-vindas, e recebia óleo sobre sua cabeça – a unção. Sempre fora muito natural esse ritual de chegada quando se era convidado de alguém. É o mesmo que fazemos aqui no Brasil, quando recebemos uma visita e a convidamos a entrar e, em seguida, sentar-se. Se não fizermos, no mínimo, faltam-nos boas maneiras. 

 Acontece que naquele banquete, o anfitrião não entregara sequer água para Jesus lavar os pés. Não o saudou com o ósculo e não ungiu-lhe a face. Era notório seu desprezo. Estudiosos, como Bailey (1985), entendem que essa atitude demonstrava a arrogância de Simão para com Cristo, seu sentimento de superioridade, embora o ato de convidá-lo para o banquete tivesse sido uma expressão de estima para com o Mestre – convidar alguém para comer, em uma região que ocorria sucessivas estiagens, e alimento não era abundante como em nossos dias, era uma demonstração de apreço. Mas, naquele banquete que começou mal ainda iria acontecer algo totalmente inesperado, todos ficariam surpresos e o coração do Mestre se encheria de gozo porque sabia que alguém ali tinha notado que não fora bem recebido...

Continua...

Por Aliana Geórgia

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